A energia do mar
Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas. Neste momento, o aproveitamento da energia do mar é apenas experimental e raro. Existem duas maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas e as marés.
A energia das ondas
O resultado da combinação de forças exercidas pela gravidade, pela tensão superficial da água e pelos ventos leva à subida e descida da superfície da água do mar e sua propagação: as ondas. A profundidade do mar influencia a velocidade das ondas, junto à costa.
Como obter energia das ondas
| As ondas possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devida à sua altura. Energia eléctrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas. No entanto existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais: as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades mas ser suficientemente sensíveis para ser possível obter energia de ondas de amplitudes variáveis. |
Central de energia das ondas
| A maioria das instalações existentes é de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa. |
As instalações de centrais de potência média, apenas têm interesse económico em casos especiais de geometria da costa. O número de locais no Mundo em que esta situação ocorre é reduzido. Em Portugal foi construída uma central na ilha do Pico nos Açores. |
A energia das marés
O resultado da combinação de forças produzidas pela atracção do Sol e da Lua e do movimento de rotação da Terra leva à subida e descida da água dos oceanos: as marés. Os movimentos verticais da água dos oceanos, associados à subida e descida das marés são acompanhados dum movimento horizontal, denominado por correntes das marés.
Como obter energia a partir das marés
| Pode-se obter energia a partir das marés de duas formas:
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Centrais talasomotrizes
Vantagens
Ø Não causar qualquer tipo de poluição nem de destruir habitats.
Ø É uma energia "limpa", isto é, sem quaisquer custos para o ambiente.
Ø É apropriada às ilhas isoladas e zonas costeiras.
Ø É inesgotável.
Ø Baixos custos de manutenção.
Ø Só é possível explorar este recurso em determinadas zonas, para além disso os custos da sua exploração são elevados.
Ø Baixa rentabilidade.
Utilização racional da energia
Ø Construir casas energéticas.
Ø Utilizar lâmpadas de baixo consumo ou de alto rendimento.
Ø Exigir as instituições públicas e privadas que “poupem” os recursos energéticos.
Trabalho realizado por:
Sara Martins nº17 10ºC
Susana Santos nº20 10ºC
Tânia Pereira nº22 10ºC
Todos os dias podemos assistir ao nascer do pôr-do-sol. Durante o dia, podemos observar a acção do sol que, com a sua luz e o seu calor, fornece ao nosso planeta duas formas de energia essenciais à vida de todos os seres vivos.
A energia existe na Natureza, nós apenas a aproveitamos e a transformamos. Se a energia é tudo aquilo que produz ou que permite produzir acção força ou trabalho, então devemos entendê-la associada às diferentes manifestações de força e movimento.
® O que são fontes de energia?
O ser humano, desde sempre, aproveitou os recursos naturais e as forças naturais, como o vento, a água, o sol, transformando-as em energia.
Cada vez mais, com o avanço tecnológico, tem sido possível descobrir outras formas de produzir energia através das forças naturais, o que se chamou energias alternativas, já que se revelou excessiva exploração dos recursos energéticos naturais como o petróleo e o carvão.
Podemos diferenciar dois grandes grupos de fontes de energia: renováveis e não renováveis.
® Energias Renováveis
As energias renováveis estão contidas em elementos da Natureza, contudo, não se esgotam, como acontece com as energias não renováveis.
A intensa exploração dos combustíveis fosseis e a poluição que lhe esta associada têm incentivado o desenvolvimento de outras formas de energia, as chamadas renováveis ou alternativas.
As fontes de energia renováveis não se esgotam nem poluem o ambiente. Porém, exigem elevados investimentos financeiros para a sua exploração.
A energia das marés é uma energia que nos pode ser bastante útil, podendo ser utilizada para iluminar casa e hospitais, por exemplo. Este tipo de energia, visto termos uma grande actividade marítima, poderia ser-nos muito compensador.
Em Portugal existe um bom aproveitamento da energia das marés devido aos moinhos de marés que se foram construindo ao longo do tempo, situados por quase todo o país.
Estas alterações de marés são o resultado do movimento da Lua em torno do nosso planeta, sofrendo também a influência do movimento da Terra em torno do Sol.
A energia produzida pelas marés é a energia cinética, energia responsável pelo movimento da água do mar, provocada pela alteração das massas de água.
Este tipo de energia é resultado de barragens construídas nas zonas costeiras em que existe uma grande actividade marítima. As barragens em causa, vão controlar o movimento das marés, que irão accionar turbinas especiais, que bloqueiam a água que entra na maré-alta, libertando-a no período de tempo da maré-baixa.
® Energia das Ondas e Marés
Tradicionalmente, em muitos países a energia eléctrica tem sido gerada pela queima de combustíveis fósseis, mas os temores sobre o custo ambiental ao planeta e a sustentabilidade do consumo contínuo de combustível fóssil estimularam pesquisas de métodos mais limpos de geração de electricidade a partir de fontes alternativas de energia. Essas fontes incluem a radiação solar, energia do vento, ondas e marés.
® Vantagens/desvantagens da energia das ondas e marés?
Vantagens: 1ºnão é poluente; 2ºcausam pouco impacto no ambiente
Desvantagens: 1ºO processo não é contínuo, ou seja, apresenta um baixo rendimento.
® Como acontece?
Ondas e marés
Diz-se que uma fonte de energia é renovável quando não é possível estabelecer um fim temporal para a sua utilização. É o caso do calor emitido pelo sol, da existência do vento, das marés ou dos cursos de água. As energias renováveis são virtualmente inesgotáveis, mas limitadas em termos da quantidade de energia que é possível extrair em cada momento.
As principais vantagens resultantes da sua utilização consistem no facto de não serem poluentes e poderem ser exploradas localmente. A utilização da maior parte das energias renováveis não conduz à emissão de gases com efeito de estufa. A única excepção é a biomassa, uma vez que há queima de resíduos orgânicos, para obter energia, o que origina dióxido de enxofre e óxidos de azoto.
A exploração local das energias renováveis contribui para reduzir a necessidade de importação de energia, ou seja, atenua a dependência energética relativamente aos países produtores de petróleo e gás natural.
As fontes de energia renováveis ainda são pouco utilizadas devido aos custos de instalação, à inexistência de tecnologias e redes de distribuição experimentadas e, em geral, ao desconhecimento e falta de sensibilização para o assunto por parte dos consumidores e dos municípios.
Energia das ondas:
As ondas são o resultado da combinação de forças exercidas pela gravidade, pela tensão superficial da água e pelos ventos que leva á subida e descida da superfície da água do mar e a sua propagação. As ondas possuem energia cinética devido ao movimento da água e energia potencial devido à sua altura. A energia eléctrica pode ser obtida se for utilizado o movimento oscilatório das ondas.
No entanto existem problemas na utilização de centrais de energia das ondas, que requerem cuidados especiais, as instalações não podem interferir com a navegação e têm que ser robustas para poder resistir às tempestades mas têm de ser suficientemente sensíveis para ser possível obter energia das ondas de amplitudes variáveis. As centrais de energia das ondas são na maioria de potência reduzida, situando-se no alto mar ou junto à costa, e fornecem energia eléctrica a faróis isolados ou fornecem energia para o carregamento de baterias de bóias de sinalização.
A energia das ondas é uma energia “limpa”, isto é, sem quaisquer custos para o ambiente, a instalação de equipamentos técnicos capazes de gerar este tipo de energia ocorreu pela primeira vez em Portugal no ano de 2008, no parque de ondas da Aguçadoura, a cerca de 3 milhas náuticas da Póvoa de Varzim. Os sistemas para retirar energia das ondas são muito pequenos e apenas suficientes para iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso por vezes colocadas no mar.
A elevação da onda numa câmara de ar provoca a saída do ar lá contido; o movimento do ar pode fazer girar uma turbina. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador. Quando a onda se desfaz e a água recua o ar desloca-se em sentido contrário passando novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas. Esta é apenas uma das maneiras de retirar energia da ondas.
Energia das marés:
As marés são o resultado da combinação de forças produzidas pela atracção do Sol e da Lua e do movimento de rotação da Terra leva à subida e descida da água dos oceanos. Pode-se obter energia a partir das marés de duas formas, através da energia associada ao movimento da água que passa quando a maré sobe ou desce e através de diques e comportas que retêm a água da maré cheia a são depois abertas quando o desnível for adequado, fazendo com que a água accione um mecanismo, fazendo-o rodar.
A energia eléctrica pode ser obtida se for parado o movimento da água das marés através de um dique e for utilizada a diferença de nível da superfície da água entre os dois lados do dique para fazes accionar turbinas que accionem geradores de electricidade. A amplitude da maré tem que ser superior a 5 metros para que este tipo de solução seja económico. O número de locais no mundo em que esta situação ocorre é muito reduzido. Para além deste requisito é ainda necessário que o local permita a construção de um dique adequado.
Existem outros tipos de tecnologia para conseguirmos retirar energia das ondas e marés tais como: o atenuador, o pequeno Sistema Oscilante de Simetria Axial, Conversores Oscilantes de Translação das Ondas, Coluna de Água Oscilante (CAO), Dispositivo de Galgamento, Dispositivo Submerso de Diferença de Pressão.
Trabalho realizado por:
· Sara Silva
· Bruno Miranda
· Ana Rita Martins
Turma: 10ºE
